quinta-feira, 12 de março de 2009

LMS versus Web 2.0

Estava eu a pensar numa sequência de aprendizagem para implentar numa plataforma LMS quando uma questão que me surgiu, relativa às possibilidades de utilização das plataformas de apoio à aprendizagem: Será que actualmente, estas ainda constituirão uma mais-valia no processo ensino-aprendizagem ministrado a distância.
As plataformas de apoio à aprendizagem surgiram para apoiar a formação a distância. Tornam-se facilitadoras do processo ensino-aprendizagem visto que possibilitam que um conjunto bastante vasto de recursos possa estar disponibilizado no mesmo local.
Com o surgimento das ferramentas da Web 2.O, um novo cenário emerge. Este conjunto de ferramentas poderá substituir a médio prazo a utilização de plataformas LMS?
A designação de Web 2.0 proposta por O’Reilly visava fundamentalmente a conceptualização das novas aplicações existentes na Web (Carvalho, 2007). A Web pode então ser vista como uma plataforma em que todas as ferramentas estão acessíveis, deixando para segundo plano o computador propriamente dito, visto que tudo se encontra disponível online.
Podemos pensar nas plataformas educacionais como pequenos sistemas solares de um Universo que é a web.
Mas é preciso ter em atenção a administração deste sistema solar.

Referências Bibliográficas
Carvalho, A. A. A. (2007). Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 03, pp. 25 - 40. Consultado em Março de 2009 em http://sisifo.fpce.ul.pt

1 comentário:

Isabel disse...

Tenho colocado a mesma pergunta. O que a experiência me tem dito é que é importante ter em atenção os alunos: qual o seu nível de familaridade com as TIC, qual o seu nível de conhecimentos em relação aos conteúdos que se pretende estudar. A estrutura e organização que a plataforma traz pode trazer confiança ao aluno, enquanto que a dispersão de "artefactos" na web 2.0 pode ser perturbador.