segunda-feira, 20 de outubro de 2014

E como é que eles aprendem agora?

Uma das reflexões que, enquanto professora, faço com alguma regularidade relaciona-se com o modo como eu acho que as crianças nascidas no início deste século aprendem. E uma certeza eu tenho...não é igual.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Competências em TIC

No link abaixo é possível consultar o estudo relativo à Certificação de Competências em TIC

http://issuu.com/jborges/docs/competenciastic-estudoimplementacaovoli


quinta-feira, 12 de março de 2009

Ensino a distância

O ensino a distância é um modelo de educação em que o professor e o aluno não estão fisicamente no mesmo local. A transmissão de conteúdos é mediada por diversos instrumentos de comunicação. A planificação que a seguir se apresenta tem como principal ferramenta de mediação o computador.
Pretende-se que o professor, que medeia o processo sendo o orientador das actividades e o motivador para a utilização dos recursos, implemente a planificação que a seguir se descreve com vista ao ensino de um tema em regime de e-learning.
O aluno é assim orientado a construir o seu próprio conhecimento, respeitando o seu próprio ritmo de aprendizagem e promovendo a aquisição de autonomia face às aprendizagens.
As Tecnologias de Informação e Comunicação estão, progressivamente, a integrar as planificações das aulas dos professores portugueses. A planificação de uma aula para ensino a distância, é o objectivo do trabalho que em seguida se apresenta. A planificação teve como teoria de aprendizagem associada, a Teoria da Actividade (TA), que teve como estrutura de suporte as ideias dos investigadores soviéticos Vygotsky e Leontiev, bem como a filosofia de Marx e Engels. De acordo com a TA, a aprendizagem surge da actividade não sendo esta propriamente a propiciar a actividade. Os defensores desta teoria focam a sua atenção na interacção entre a actividade humana e a mente humana, dentro de um ambiente contextualizado adequado.

LMS versus Web 2.0

Estava eu a pensar numa sequência de aprendizagem para implentar numa plataforma LMS quando uma questão que me surgiu, relativa às possibilidades de utilização das plataformas de apoio à aprendizagem: Será que actualmente, estas ainda constituirão uma mais-valia no processo ensino-aprendizagem ministrado a distância.
As plataformas de apoio à aprendizagem surgiram para apoiar a formação a distância. Tornam-se facilitadoras do processo ensino-aprendizagem visto que possibilitam que um conjunto bastante vasto de recursos possa estar disponibilizado no mesmo local.
Com o surgimento das ferramentas da Web 2.O, um novo cenário emerge. Este conjunto de ferramentas poderá substituir a médio prazo a utilização de plataformas LMS?
A designação de Web 2.0 proposta por O’Reilly visava fundamentalmente a conceptualização das novas aplicações existentes na Web (Carvalho, 2007). A Web pode então ser vista como uma plataforma em que todas as ferramentas estão acessíveis, deixando para segundo plano o computador propriamente dito, visto que tudo se encontra disponível online.
Podemos pensar nas plataformas educacionais como pequenos sistemas solares de um Universo que é a web.
Mas é preciso ter em atenção a administração deste sistema solar.

Referências Bibliográficas
Carvalho, A. A. A. (2007). Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 03, pp. 25 - 40. Consultado em Março de 2009 em http://sisifo.fpce.ul.pt

domingo, 28 de dezembro de 2008

REDs

De acordo com o artigo intitulado Modelos e práticas de avaliação de recursos educativos
Digitais de Ramos, J.L., Duarte,V.D., Carvalho, J.M., Ferreira, F.M. e Maio,V.M., um recurso digital de interesse para a educação e formação é um objecto ou serviço a que se acede através da Internet, que contém intrinsecamente uma clara finalidade educativa, se enquadra nas necessidades do sistema educativo português, tem identidade e autonomia relativamente a outros objectos e satisfaz padrões de qualidade, de acordo com os critérios de avaliação definidos no âmbito do Projecto SACAUSEF (Sistema de Avaliação, Certificação e Apoio à Utilização de Software para a Educação e Formação).
Esta definição pode bem ser uma ajuda para classificar Recursos Educativos Digitais (REDs).

O artigo pode ser encontrado no endereço:

http://www.crie.min-edu.pt/files/@crie/1210161451_06_CadernoII_p_79_87_JLR_VDT_JMC_FMF_VM.pdf

domingo, 23 de novembro de 2008

Um Cenário de Aprendizagem

Depois de ter analisado a Teoria da Actividade (TA), que teve como estrutura de suporte as ideias dos investigadores soviéticos Vygotsky e Leontiev, bem como a filosofia de Marx e Engels, e no âmbito da disciplina de E-learning e formação a distância, descrevi um cenário de aprendizagem que, juntamente com uma colega de escola, estamos a implementar nas nossas turmas.
De acordo com a TA, a aprendizagem surge da actividade não sendo esta propriamente a propiciar a aprendizagem. Os defensores desta teoria focam a sua atenção na interacção entre a actividade humana e a mente humana, dentro de um ambiente contextualizado adequado.
As actividades servem para proporcionar aos alunos a aquisição dos conceitos que os alunos precisam aprender de acordo com o seu currículo. Se estes aprenderem com a realização das actividades propostas pelo professor, o seu desenvolvimento psíquico geral bem como a aplicação desses mesmos conceitos em novas em contexto real também estará a ser promovido.
A actividade de estudo é então, o movimento de formação do pensamento teórico, assente na reflexão, análise e planificação, que conduz ao desenvolvimento psíquico (Davidov, 1988).
A estrutura do Sistema da actividade humana da autoria de Engestrom (1987, p.78) articula várias entidades que procurei envolver num Cenário de Aprendizagem, desenvolvido com base na CHAT. No final de Janeiro publico os resultados obtidos.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Análise do Plano Tecnológico

O Plano Tecnológico é uma aposta do Ministério da Educação. Tem metas muito definidas que passam, nomeadamente, por equipar as escolas do país com computadores, quadros interactivos, Internet de banda larga, etc. Para além disso, procura também motivar para a formação de docentes nas áreas das novas tecnologias de informação e de educação.
Na minha perspectiva de docente, considero esta medida do Ministério da Educação essencial para a evolução do processo ensino-aprendizagem.
Movimentamo-nos, neste momento, numa sociedade recheada de informação, acessível de diversas formas e que se pretende que se torne numa sociedade do conhecimento, onde foi possível filtrar e aferir o que é relevante saber, de forma mais aprofundada, em cada uma das diferentes áreas profissionais.
Acredito no entanto que, do currículo dos nossos alunos tem ainda de fazer parte a fundamentação teórica e o conhecimento basilar essencial para fixar a informação que conduzirá a um saber fazer. Ensinam-se os conteúdos, com estratégias diversificadas e, sempre que possível, utilizando as novas tecnologias existentes, agora, em sala de aula.
No entanto acredito que as escolas, equipadas a partir de agora com computadores (pretende-se que em 2010 existam 1 por cada 2 alunos), quadros interactivos, consequentemente projectores, etc., se deparem com problemas como, número de tomadas existentes em sala de aula, circuitos eléctricos não adaptados ao consumo de energia que daí advém, etc.
Espero que essas dificuldades sejam ultrapassadas rapidamente para que possamos implementar algumas das vertentes do Plano Tecnológico nas nossas salas de aula,
O Portal da Escola é outra das áreas do projecto que, se bem exploradas, podem trazer uma dinâmica positiva ao processo ensino-aprendizagem. Produzir e distribuir conteúdos pedagógicos em suporte digital pode ser uma mais valia quer para o professor quer para o aluno. O mais difícil para o professor é produzir em tempo útil, ferramentas multimédia que o ajudem na sua prática pedagógica.
Depois de ter analisado o site do Plano Tecnológico de educação e de ter lido o texto recomendado, considero que esta medida do governo português encaixa na proposta de modelo de currículo de Bobbitt (1918) em que a escola se apresentava a funcionar da mesma forma que qualquer outra empresa. As medidas apresentadas no Plano Tecnológico visam preparar de forma mais sistemática os alunos para a vida profissional, procurando que seja esta a dar-lhe a formação para a vida activa, sem que essa mesma formação ocorra em contexto de trabalho. Tal como o modelo de Bobbitt tinha uma vertente económica associada, também este conjunto de medidas que acima descrevi visam preparar a nossa sociedade futura, de modo a que esta se torne mais produtiva, mais conectada a um saber fazer e menos preocupada com a transmissão do conhecimento base.
Mas será que a implementação do Plano Tecnológico resolverá a situação do insucesso escolar? Será que a partir de agora só serão valorizadas as práticas pedagógicas que recorram às TIC? Será que efectivamente os nossos alunos só aprendem se for assim? Ou será que o bom senso e a gestão dos currículos irão equilibrar este processo fazendo com que todo este Plano Tecnológico seja fundamentalmente mais uma ferramenta colocada à disposição do professor para promover o sucesso escolar dos seus alunos.